Avaliar riscos é uma etapa fundamental na elaboração de um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). No entanto, é comum cometer erros que podem comprometer a eficácia dessa avaliação. Neste texto, portanto, abordaremos cinco erros comuns que podem ocorrer durante o processo de avaliação de riscos em um PGR. Se você é gestor e está em dúvida sobre o assunto, não deixe de anotar por aí para deixar de cometê-los. Vem ver!
Erros comuns na hora de avaliar riscos no PGR: 5 coisas que você pode estar fazendo errado
Avaliar os riscos no PGR é uma das tarefas importantes de todo gestor de segurança do trabalho. Afinal é através desse documento que você conseguirá colocar em prática as medidas ideais de segurança e saúde dos seus colaboradores, bem como evitar possíveis sanções da legislação trabalhista caso algo dê errado. Assim fomos atrás dos erros mais comuns dos profissionais e que você precisa se atentar para não cometê-los, ok? Prepare a caneta por aí:
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1. Falta de identificação abrangente de riscos
Um erro comum cometido pelos profissionais na hora de avaliar riscos no PGR é não identificar todos os possíveis riscos existentes em um ambiente ou projeto. Isso ocorre quando a avaliação de riscos é superficial e não abrange todas as etapas ou áreas relevantes. É essencial realizar uma análise minuciosa, envolvendo diferentes perspectivas e considerando todas as fases do projeto, para identificar riscos e potenciais situações de forma abrangente.
2. Ausência de critérios de avaliação claros
Outro erro frequente na hora de avaliar os riscos do PGR é a falta de critérios claros para avaliar a gravidade e a probabilidade dos riscos identificados. É importante estabelecer indicadores objetivos que possam ser utilizados como referência na avaliação, levando em consideração os impactos potenciais e a probabilidade de ocorrência. Sem critérios claros, a avaliação pode ser subjetiva e inconsistente. Portanto estabeleça os critérios.
3. Subestimação dos riscos identificados
É comum subestimar a gravidade ou a probabilidade de ocorrência de certos riscos. Isso pode ocorrer por falta de conhecimento, otimismo excessivo ou pressões externas para minimizar os riscos. É essencial ser realista e considerar todas as informações disponíveis ao avaliar os riscos. Ignorar ou subestimar riscos pode levar a consequências graves e impactos negativos no futuro.
4. Ignorar a interdependência dos riscos
Os riscos geralmente estão interconectados e podem influenciar uns aos outros. Um erro comum é avaliar os riscos de forma isolada, sem considerar as interações entre eles. Por exemplo, um evento adverso pode desencadear uma série de outros riscos, aumentando sua gravidade. É necessário analisar a relação entre os riscos identificados e considerar como eles podem se combinar ou agravar mutuamente no PGR.
5. Falta de monitoramento contínuo dos riscos
Por fim, um erro comum também encontrado é o ato de realizar a avaliação de riscos apenas no início do projeto e não monitorá-los de forma contínua ao longo do tempo. Vale lembrar que os riscos podem evoluir, assim como novos riscos podem surgir e as condições mudarem completamente. Portanto, é essencial implementar um sistema de monitoramento eficaz, que permita identificar mudanças nos riscos e tomar medidas corretivas quando necessário.
Para concluir sobre o ato de avaliar os riscos no PGR
Em conclusão, a avaliação de riscos no PGR requer uma abordagem cuidadosa e sistemática. Evitar os erros mencionados acima pode ajudar a garantir uma avaliação mais precisa e completa, bem como a adoção de medidas adequadas de gerenciamento de riscos.
Vale destacar que avaliar os riscos no PGR de forma adequada mostra o comprometimento da sua empresa com a segurança e saúde de seus colaboradores e ajuda a minimizar os impactos negativos associados aos riscos como a insegurança, falta de motivação e até mesmo um acidente grave que manche a reputação da empresa.
Caso você esteja com dúvidas em como montar seu PGR de forma adequada, ou então fazer a avaliação dos riscos de forma correta converse com a equipe da Medvitae – Medicina Ocupacional.
